quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O nascimento da criança com fissura!

Muitos pais idealizam seu(a) filho(a), antes mesmo de seu nascimento: cor dos olhos e dos cabelos, formato de rosto e até mesmo sua personalidade! Quando nasce um bebê diferente do que eles imaginavam, a família sofre um impacto. Nesse momento pode ocorrer um desajustamento emocional, surgindo muitas dúvidas: o que fazer? E agora como vai ser?
Uma das primeiras fases que os pais vivenciam após o nascimento de um(a) filho(a) com fissura, ou qualquer outra malformação, pode ser denominada de choque, caracterizada pela confusão de sentimentos fortes e opostos, e pela negação, quando são informados da notícia. Outra fase também esperada é a da reação, onde sentimentos de revolta, incapacidade, angústia e culpa podem ser vivenciados pelos pais e familiares. Estes sentimentos negativos podem interferir na relação com o bebê, consumindo muita energia dos pais e dando-lhes a impressão de que estão sozinhos nessa estrada.
Fonte: Manual Profis
A culpa não ajuda, ao contrário, atrapalha! E quando os pais não aceitam a criança com fissura, dificilmente esta será aceita pelos outros membros da família, da escola, da comunidade, e assim a criança terá mais dificuldade no convívio social. Aceitar não quer dizer deixar o sofrimento de lado ou fazer de conta que nada acontece, e sim buscar desenvolver as potencialidades e as qualidades da criança e favorecendo seu desenvolvimentos e oportunidades que a criança poderá ter na vida.
Depois deste período um pouco confuso, vem a adaptação. Os pais já se sentem mais reconfortados pelos profissionais da saúde, familiares e assim são capazes de utilizarem forças a favor de seu(a) filho(a). O amor, o carinho, a dedicação e o afeto ao cuidar deste bebê refletem a força e a esperança na procura do melhor tratamento.

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